Atualmente o armazenamento dos discos rígidos ultrapassa a casa dos Terabytes. Originalmente grandes e pesados, os discos rígidos seguindo a evolução natural da informática forram reduzidos mas com a capacidade de armazenamento crescendo a cada dia. Hoje existem diversos modelos para inúmeros aparelhos, sendo que para os Desktops, Netbooks e Notebooks, os discos HDD são os mais comuns, mas este cenário está para mudar.
Os discos HDD possuem como sistema de armazenamento mecânico, ou seja, existem peças mecânicas e móveis que fazem com que as informações sejam gravadas na mídia magnética, peças que podem ser danificadas por choques físicos, inutilizando o disco. Já os discos SSD possuem um sistema parecido com a tecnologia existente em pen-drives e cartões de memória, onde as informações são gravadas direto nos módulos de memória destes dispositivos. Desta forma, o desempenho é infinitamente maior com acesso aos dados em tempo real e com a vantagem de não possuir peças móveis que podem ocasionar os tradicionais problemas que os HDD sofrem. Outro ponto é a economia de energia, fator crucial para portáteis como Notebooks e Netbooks, onde o consumo é infinitamente menor por não possuir peças móveis.
Mas por ser uma tecnologia muito recente, tamanhos de armazenamento considerados muito pequenos para os padrões atuais como 32, 64 e 128 Gb são ofertados por valores muito altos, alguns modelos chegam a custar mais que discos com capacidade superior a 1 Tb, sendo inviáveis para boa parte das intenções de investimento para upgrades. Para compensar um pouco esta desvantagem, algumas fabricantes já dispõem dos chamados discos híbridos onde são empregadas as 2 tecnologias e sendo um pouco mais barato que os discos SSD. Mas seguindo as tendências de mercado, os discos SSD irão baratear-se com o passar do tempo assim como foi com as câmaras digitais, smartphones, drives de DVD e Blue-Ray.